quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Comunicado ao publico:


Informamos que as atividades religiosas do IEG estão interrompidas, sem data prevista de retorno. Não está havendo nenhum tipo de atendimento aberto ao público.

Qualquer dúvida ou obter informações, sobre as atividades do IEG, favor procurar a Diretoria através do WhatsApp 35 99924 0393 (somente mensagens escrita ou por áudio).

Qualquer tipo de informação divulgada, sem ser pelos canais digitais do IEG, não tem nenhuma validade.

A Direção - 03/11/2021 - 20:26

domingo, 6 de setembro de 2020

Convite para orações via internet

 


Nesta próxima segunda, dia 7 e setembro, a partir das 18:00h estaremos fazendo nossas orações via internet.

A transmissão será durante o período das orações via face book, encerrando-se logo após o termino. Pedidos de orações podem ser realizados antecipadamente, somente por escrito via Messenger ou WhatsApp do centro 35 99924 0393, não esqueça de informar nome completo da pessoa que precisa de ajuda, endereço, cidade e sobre o assunto (saúde, emocional, espiritual, familiar).

https://www.facebook.com/ogumdaestrelaguia/

Lembramos que a direção faz apenas a manutenção interna e o acesso é restrito, o centro continua fechado e sem data prevista de retorno as atividades. Estamos cumprindo todas as orientações e condições estipuladas nos protocolos estabelecidos pelos órgãos públicos.

A Diretoria

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Centro de Umbanda Ogum da Estrela Guia precisa da sua ajuda!


O mundo passa por tempos difíceis, existe doença, medo e insegurança no ar. E infelizmente estamos impossibilitados de abraçar, beijar e apertar aqueles que precisam de apoio e consolo!
Pensamos e debatemos muito e chegamos à conclusão que não é porque podemos abrir e que devemos abrir! Mesmo com a flexibilização das medidas de isolamento, não é possível realizar o nosso ritual e professar a nossa fé. A Umbanda é amorosa, carinhosa, próxima, é compartilhar. É o abraço do Preto Velho, da Criança, do Exú. Não temos como garantir que se voltarmos as nossas atividades o distanciamento seria possível, porque na Gira de Umbanda é apenas uma parte do ritual é planejada e previsível o resto é uma surpresa vinda de Aruanda onde todos recebem exatamente aquilo que necessita. É isso que torna nossa religião maravilhosa e apaixonante.
Por respeito, a espiritualidade, aos médiuns da casa e acima de tudo assistência, a todos os frequentadores da casa que tomamos a decisão de manter as atividades suspensa. As obrigações com a espiritualidade continuam sendo feitas pelos médiuns da casa em pequenos grupos e fechados. Para todos aqueles que precisarem de orações e tiverem seus pedidos, façam através das nossas redes sociais, whatsapp e também podem deixar seus pedidos na caixa de correio do nosso centro. Eles sempre lidos e colocados nas obrigações para correr gira.
Estamos nos distanciando fisicamente, por amor, por zelo, por respeito a toda comunidade de Santa Rita e região. Mas nunca se esqueçam que a espiritualidade não descansa, não se afasta, ela olha e trabalha por todos nós. Estamos longe agora, para logo menos podermos voltar a nós abraçar. Fique bem! Fique em casa!
Para aqueles que puderem colaborar a manter a nossa casa abrimos uma vakinha de apoio ao Centro Ogum da Estrela Guia, pois sem as giras e as vendas dos artesanatos não temos as principais rendas para as despesas fixa e de manutenção do terreiro. Toda ajuda é bem-vinda! Se você não tem condições de ajudar, nos ajude a compartilhar a nossa vakinha para ela chegar ao maior número de pessoas possível!
Desde já gratidão a todos vocês que fazem parte da nossa família e nos ajuda a continuarmos nessa caminhada!
Gratidão!
Axé! Saravá! Mojubá!
Direção IEG

quarta-feira, 25 de março de 2020

[RECOMENDAÇÃO] Curso Grátis de Umbanda


Alguns cursos EAD de Umbanda estão oferecendo cursos grátis devido a quarentena do corona vírus.
Aproveite e desfrute de cursos do conhecimento da nossa amada religião de forma gratuita.
O UmbandaEAD do Rodrigo Queiroz:  está oferecendo 5 cursos, que normalmente são oferecidos para os assinantes do Umbandologia.
  • Entidades de Umbanda
  • Umbanda para iniciantes
  • Tranca ruas, fundamentos, rituais e oferendas
  • História da Umbanda
  • Desperto 2a temporada (a 1a a gnt encontra no youtube no canal deles)


E o Estudarem casa do Alan Barbieri está oferecendo:
  • Firmezas de preto velho à Exu
  • Caboclos na Umbanda
  • Forças da Natureza


Se você estiver sabendo de mais curso, conte aqui pra gente vamos divulgar essa informação.

Axé! Saravá! Mojubá!

terça-feira, 24 de março de 2020

[RECOMENDAÇÃO DO DIA] FILME: Besouro


       Besouro era o sobrenome do reconhecido capoeirista Manuel Henrique Pereira. O filme conta a história deste órfão que se transformou num dos grandes mestres da capoeira, disciplina criada por escravos africanos que eram proibidos de utilizar armas.
Data de lançamento: 30 de outubro de 2009

Direção: João Daniel Tikhomiroff
Prêmios: Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Melhor Direção de Arte,...
Roteiro: João Daniel Tikhomiroff, Patrícia Andrade, Bráulio Tavares
 Música composta por: Pupillo, Rica Amabis, Tejo Damasceno

       Apesar de antigo o filme é mais do que recomendado, é obrigatório para todo aquele que se simpatiza com as religiões de matriz africana. Ele mostra a relação do Besouro com a seu mestre, com a comunidade, e acima de tudo com os orixás. Sem contar SPOILER, só uma dica... preste atenção na relação de Besouro com o orixá EXÚ, é altamente instrutivo. E não esqueça no filme não se trata da entidade Exú que nós "batemos papo" na gira de descarrego. A diferença entre os dois fica pra outro post, não saiba que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.
       Esse filme é possível encontrar no Youtube, e em outras plataformas de streamming.

       Bom filme a todos e se possível, depois conte pra nós o que achou do filme.

Axé! Saravá! Mojubá! 

UMBANDA DE QUARENTENA


Por todo o país, milhares de terreiros estão com seus trabalhos suspensos.

E AGORA, O QUE FAZER?!
Bem, primeira coisa, não se desespere! As giras são apenas algumas horas durante a semana toda, e você sobrevive até a próxima gira da semana. Não será diferente dessa vez, só a “semana” que será mais longa.
Com gira ou sem gira, quem determina o seu estado de espírito é você! É responsabilidade sua alimentar sua energia com coisas boas ou ruins.
Existem pessoas que se sentem bem se mantendo informado, eu sou assim. Mas existem pessoas que ficam impressionadas ao ver notícias ruins, se você faz parte do segundo tipo de pessoas, não procure notícias ruins.
Procure o que te faz bem, ouvir música, dançar, meditar, ler, escrever, fazer faxina, tomar um banho de ervas, firma vela pro anjo de guarda.
A Umbanda é a religião da liberdade e da autossuficiência, onde você é o responsável por você, seus pensamentos, suas ações, suas escolhas, sua energia e sua vibração.

Dito isso, que tal usar um pouquinho desse tempo de reclusão para estudar e se aprofundar na nossa linda religião.
Hoje vou trazer alguns canais do Youtube, que estão recheados de conteúdo legal sobre Umbanda. Todos eles também ministram cursos presenciais e à distância, mas o conteúdo do Youtube é totalmente gratuito, é só entrar e aproveitar.

Adérito Simões

Alan Barbieri

Umbanda EAD

UMBAND’BOA

Colégio Pena Branca – Alexandre Cumino

Nos próximos dias, pretendo vir aqui com mais frequência para recomendar, filmes, documentários, livros... Com a intenção de ajudar a preencher essas horas vagas que as circunstâncias nos obrigaram!
Se vocês conhecerem algum canal que eu não citei aqui, ou também tiverem uma recomendação, comenta, manda mensagem pra gente... Vamos trocar figurinhas!!!

#ficaemcasa #ficabem #vibraçãoalta #energiapositiva #umbanda

 Axé! Saravá! Mojubá!

quinta-feira, 19 de março de 2020

Missão do Pai e da Mãe de Santo na Umbanda

Texto publicado originalmente em: https://umbandaeucurto.com/mae-de-santo/

       A missão do Pai e Mãe de Santo na nossa religião poucos realmente conhecem. Poucos veem tudo o que o Pai ou a Mãe de Santo fazem dentro do Terreiro.
       São cobrados de todos, ninguém nunca está satisfeito e sempre há uma pessoa para reclamar. Porém, quando é necessário agir, muitos somem.
       É imensa a responsabilidade do Pai ou Mãe de Santo.
       Nas mãos deles está a manutenção do Terreiro e a sobrevivência de nossa religião. O fardo é pesado, mas por amor o exercem. E cabe a todos nós apoiá-los da melhor forma possível.
Eles precisam lidar tanto com espiritual, quanto o administrativo e humano do Terreiro.
       São os responsáveis por preparar e ativar as firmezas e assentamentos do Terreiro, abrir e fechar Giras, acompanhar o desenvolvimento mediúnico de cada um, fiscalizar o atendimento de todo médium.
       E se surge algum problema, no final, é ele (a) que vai resolvê-lo.
       Além disso, sobra para eles administrarem toda a parte material do Terreiro. Cabe ao Pai e/ou Mãe de Santo adquirir velas, copos, materiais para as firmezas, produtos de higiene, fora os custos com água, luz, aluguel.
       No dia de Gira o espaço precisa estar limpo e organizado e mais uma vez sobra para o Pai ou Mãe de Santo coordenar quem realizará estas tarefas.
       Tudo possui o seu custo e nem sempre as doações da consulência e a mensalidade dos médiuns são suficientes para fechar as contas.
       Se algum (a) filho (a) está sem condições de contribuir financeiramente com a Casa, o Pai e Mãe de Santo ainda o (a) escuta e procura ajudá-lo (a).
  
Quantas vezes o dirigente tirou do próprio bolso para pagar uma despesa ou auxiliar alguém do Terreiro? Muitos nem ficam sabendo.
  
       Porém, a parte mais difícil da missão dos sacerdotes é lidar com os próprios médiuns da Casa.

       Se os filhos percebessem o quanto são, em algumas situações, imaturos e infantis, criando desarmonias por assuntos pequenos, levando ao Pai e Mãe de Santo intrigas e melindres desnecessários…
       Seus ouvidos já receberam todo tipo de informação – algumas eles (as) preferiam nem ter tido conhecimento…
       Com frequência, precisam agir como um administradores de egos frágeis. Se dão atenção para um, outro fica enciumado.
       Se repreendem os erros, consideram-nos muito duro. Se ensinam com palavras suaves, acusam-nos de ser muito tolerantes.
       Sempre há um para lhes apontarem o dedo e dizer, nas fofocas de corredores, como deveriam proceder.


Pai e Mãe de Santo também são “humanos”

       O que os umbandistas ainda não entenderam é que o Pai e Mãe de Santo são humanos como todos nós.
       Possuem suas qualidades e defeitos e não são perfeitos, como ninguém é neste planeta.
       Porém, foi neles que a espiritualidade confiou esta missão – e o fez por um bom motivo – porque confia na capacidade deles de estarem à frente de seus Terreiros.
       Além de tudo isso, os Pais e Mães de Santo ainda precisam atender os consulentes.
       São muitos que os procuram fora do horário de Gira. Há situações que exigem um cuidado maior, trabalhos na residência de particulares, pessoas passando mal de madrugada, médiuns mal orientados que saíram de outros Terreiros e tantas mais situações diferentes.
       Os dirigentes possuem, ainda, sua própria família e trabalho, que nem sempre conseguem oferecer a devida atenção a eles. Dividem-se entre tantos pedidos e solicitações que raramente encontram um momento de repouso e lazer.
  
Suas energias estão dedicadas, em grande parte, no cuidado dos outros.
  
       São os professores de todos nós. Orientam-nos, constantemente, no nosso crescimento pessoal e espiritual, ainda que muitos não o percebam.
       Neste sentido, agem como verdadeiros pais e mães, acolhendo e doutrinando os seus filhos. Isto quando não precisam atuar como se fossem psicólogos, confidentes de todos, que derramam sobre eles (as) todas as mazelas.
       Em alguns Terreiros até existe uma divisão de tarefas, o que é muito positivo e alivia o trabalho do sacerdote. Pais e Mães Pequenas, cambones chefes, assumem parte dessa responsabilidade.
       Porém, se alguém deixa de cumprir sua tarefa, mais uma vez cabe ao dirigente substituí-lo.
       Há quem queria ser Pai ou Mãe de Santo somente para poder mandar à vontade, fazer tudo do seu jeito. Mas não compreende o peso da responsabilidade, o tamanho dos sacrifícios que esta missão exige.
       Não basta querer ser sacerdote, muito menos pagar algum curso. É preciso vocação e outorga da espiritualidade.
       Mas saibam todos: Pai Oxalá a tudo vê e nenhuma caridade será esquecida.

Texto: Umbanda com simplicidade
Foto: Bruna Prado/Casa de Caridade Caboclo Peri (RJ)


terça-feira, 17 de março de 2020

COMUNICADO - IEG - PANDEMIA DE CONVID-19



Prezados Sócios e amigos do IEG,

POR HORA, TODOS OS TRABALHOS ESTÃO SUSPENSOS!
“A fé e orações promovem o aumento da imunidade espiritual e da saúde também! Reze muito, muito mesmo!”
Em decorrência da situação de urgência devido a pandemia do Corona vírus, favor seguir totalmente ações e orientação promovidas pelo ministério da saúde (https://coronavirus.saude.gov.br/ ), visando a sua saúde e o bem-estar do público em geral.
Os pedidos de orações poderão ser enviados por escrito (deixar na caixa do correio do IEG) ou através de mensagens por mídia social (Facebook, Instagram, Whatsapp), não esqueça de informar seus dados (nome e endereço completo, descrever o assunto)
WhatsApp (35)99924-0393 (somente mensagem escrita ou áudio)

Vamos exercitar nossa solidariedade, compaixão e empatia.
Provavelmente você, jovem, saudável se ficar doente será só uma gripe mais forte... mas pense no seu próximo, existe um grupo de risco que o vírus pode trazer grandes complicações idosos, hipertensos, diabéticos, fumantes, pacientes imunossuprimidos, como em tratamento de câncer e portadores de doenças respiratórias, como: asma, bronquite.
Pense neles, o isolamento social (ficar em casa, apenas com os membros da própria casa) é a melhor medida para evitar a transmissão da doença.
Pensemos no próximo, evite estocar grandes quantidades de alimentos, produtos de higiene, limpeza e álcool 70°. Se você comprar a mais, seu irmão ficará sem e a falta de produto no mercado aumenta seu preço. E assim parte da população fica sem o que precisa por não ter ou por estar caro!

Orientação geral ao público e aos membros associados pertencentes da corrente mediúnica do IEG:

Como reduzir o risco de infecção pelo novo corona vírus?
·        Evitar locais com muitas pessoas e viagens, diminuindo fluxo de pessoas nas ruas e cidades
·        Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas;
·        Lavar frequentemente as mãos por pelo menos 20 segundos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar;
·        Se não tiver água e sabão, use álcool 70° (líquido ou em gel),
·        Usar lenço descartável para higiene nasal;
·        Cobrir nariz e boca (com o braço ou lenço) ao espirrar ou tossir, evite usar as mãos, caso seja necessário lave as mãos em seguida;
·        Evitar tocar nas mucosas dos olhos;
·        Higienizar sempre as mãos após tossir ou espirrar;
·        Nunca compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
·        Manter os ambientes bem ventilados;
·        Manter-se afastado, pelo menos 2 metros de distância, de crianças de baixa idade, pessoas acima de 60 anos e pacientes com condições que possam comprometem a imunidade deles (transmissão comunitária)
·        Manter-se afastado de pessoas que estiveram viajando em países ou cidades com casos de corona vírus, estas pessoas deverão ficar em total isolamento domiciliar por 14 dias.
·        Em casos de sentir-se mal e com os sintomas da doença, procure atendimento médico especializado

Não se esqueçam:
·        Temos casos reais de problemas de saúde pública no Brasil: dengue, chikungunya, zica vírus, febre amarela, sífilis, gripe e sarampo também são ameaças reais. (mantenha sua casa limpa e a carteira de vacinação, de todos, em dia)
·        O COMBATE A DISSEMINAÇÃO DA DOENÇA É UM ESFORÇO COLETIVO! É RESPONSABILIDADE DE TODOS!



Fonte, citações e para maiores esclarecimentos:
https://globoplay.globo.com/v/2712188/
https://globoplay.globo.com/v/2712180/
https://globoplay.globo.com/v/2712204/
https://globoplay.globo.com/v/2712252/
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/07/fe-pode-ajudar-muito-no-tratamento-e-cura-de-doencas-defendem-medicos.html
Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/principal/2020/03/Coronavirus_P&R_24-01.pdf
https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/principal/2020/03/NovoCoronavirus_PeR_29-01.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=2h8vc-voPNQ
https://www.youtube.com/watch?v=bUEQrefXzjI
https://www.youtube.com/watch?v=aQCnF1yY7Uc

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Santuário Nacional da Umbanda agora é Patrimônio Cultural Imaterial

       O Santuário Nacional da Umbanda, localizado em Santo André (SP), foi registrado como patrimônio cultural imaterial após decisão do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT).
       O registro foi homologado no dia 21 de dezembro de 2019 no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
       Esse registro prevê a proteção do perímetro do Santuário e das áreas de referências para as práticas religiosas – todos os locais Sagrados dentro do Vale dos Orixás, e destaca ainda:

"Que o Santuário Nacional da Umbanda se configura como um espaço de referência para as práticas umbandistas, sendo historicamente utilizado para este fim desde a década de 1960, antes mesmo da existência de uma estrutura para tanto; Que a história de formação e desenvolvimento do Santuário é um importante capítulo da história de formação da Umbanda em São Paulo; Que o local congrega em seu espaço as práticas de diversos Terreiros de Umbanda do Estado de São Paulo em um único Lugar;"

       Com o tombamento, os Terreiros passam a ser protegidos pelo Poder Público, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
Patrimônio Material x Patrimônio Imaterial
       Patrimônio é um bem, expressão ou espaço que seja considerado de importância para a Identidade Nacional, sejam eles de expressão artística, cultural ou religiosa.
       As formas de expressão, os modos de criar, as criações científicas, artítiscas ou tecnológicas, as obras, objetos, documentos ou edificações, tudo isso é considerado pelo nossa Constituição Federal como patrimônio.
       Locais tais como conjuntos urbanos ou sítios com valores históricos, ecológicos, arqueológicos e científicos, são considerados também patrimônio.
       Os considerados patrimônio material são os palpáveis, tais como: construções e edificações, acervos e arquivos.
       Assim, os museus, casas de cultura, igrejas e monumentos são exemplos de patrimônio material.
       Neste caso, os Terreiros de Candomblé tombados são considerados patrimônio materiais pela sua organização interna dos espaços, como barracões, roncó, quartos de Santo, objetos dos Orixás, além das práticas litúrgicas.
       Já o patrimonial imaterial são os bens considerados intangíveis, como os saberes, habilidades, práticas de uma comunidade, rituais, festas, etc.
       O frevo, a capoeira, o maracatu e os samba no Rio de Janeiro são exemplos de patrimônio imaterial.
       Desta forma o Santuário Nacional da Umbanda se consagra patrimônio imaterial de São Paulo, como um espaço histórico de importante relevância cultural e religiosa, parte da memória e história do Estado de São Paulo.
       Santuário Nacional da Umbanda: esforço para a conquista
       Desde 2013 os processos tramitam e passaram por diversas etapas. O Grupo de Trabalho de Territórios Tradicionais de Matriz Africana Tombados de São Paulo, criado em 2018, ajudou de forma substancial a construir um caminho qualificado entre a sociedade civil e o poder público para defender esta causa e atingir esta conquista.
       A participação, organização e articulação das autoridades tradicionais de matriz africana, da academia e dos órgãos de patrimônio na organização do processo foi fundamental para esta vitória.
       Os dirigentes do Santuário Nacional de Umbanda agradecem a todos os envolvidos no processo, sobretudo ao Professor Dr. Vagner Gonçalves Silva e a Pedro Neto pelo auxilio técnico e ações academicamente conjuntas entre sociedade civil e os órgãos de patrimonialização.
       Citam também a professora Elisabete Mitiko Watanabe e todos os servidores e profissionais da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico – UPPH e demais Unidades da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
       Por fim, o Babalaô Ronaldo Linares agradece e parabeniza a todos pela conquista e expressa a imensa gratidão pelos esforços destes longos 7 anos de luta!

Por que isso é importante?
A Umbanda e outras religiões de matriz afro vem enfrentando episódios de intolerância crescente nos últimos anos.

Além disso, é comum assistirmos a políticos e gestores públicos que professam uma fé distinta da nossa tentarem, muitas vezes, limitar ou questionar a nossa livre expressão de culto, embora esteja garantida pela Constituição Federal.

Assim, todo e qualquer reconhecimento oficial relacionado à Umbanda chancelado pelo poder público deve ser comemorado. Traz visibilidade, afirmação e fortalece a Umbanda de forma institucional.

FONTE: UMBANDA EU CURTO
LINK ORIGINAL: https://umbandaeucurto.com/santuario-nacional-da-umbanda/

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

O Mal das fofocas e intrigas dentro de um terreiro de Umbanda

          A Umbanda é uma religião livre e aberta a todos, ou seja: livre, pois não se prende a uma doutrina exclusiva e restritiva, permitindo a cada ramificação e a cada terreiro, exercerem a sua própria doutrina e seus próprios fundamentos de acordo com seus guias espirituais; aberta, pois recebe a todos sem preconceito de crença, cor, status social ou econômico, ou preferências sexuais.
          As casas de Umbanda estão sempre com suas portas abertas a todos, se motivando pela caridade no ajudar ao próximo e na educação moral e espiritual do ser humano.
          O “código moral umbandista” se baseia no respeito às diferenças, no respeito a todas as crenças, e a todas as formas de praticar a religião de Umbanda que existem no mundo.  É, no mundo, pois a Umbanda se tornou uma religião não só brasileira, mas que se encontra em vários países, como: EUA, Argentina, Uruguai, França, Suíça, Portugal etc.
          Sem preconceito, a Umbanda acolhe a todos e a todos tem uma palavra de força, de fé de conforto.
          Porém, os terreiros não são perfeitos, pois o material de trabalho dos Guias e Orixás somos nós, seres humanos que têm defeitos, manias, maus hábitos, defeitos morais e espirituais que os Guias têm de conviver, e, aos poucos, quando a matéria permite modificações, eles as fazem de bom grado, mas sabendo que nem tudo é passível de mudança.
          Só tempo é com muita paciência e boa vontade (com uma dose de determinação e aceitação do médium) é que as mudanças podem ocorrer (Umbanda não faz milagres, muito menos, os Guias e Orixás).
          Um dos piores defeitos morais coletivos que pode existir dentro de um terreiro é a “fofoca”, e, com ela, as intrigas.
Se existem fofocas isso demonstra que também existem inveja, ciúmes, vaidades, soberba ... Ou seja, uma série de maus modos que têm como termômetro a fofoca.
          Normalmente o “médium fofoqueiro” não faz essa prática por mal.
          Ele a faz por um vício que traz  de casa, do convívio familiar e que não foi corrigido em tenra idade, e que acaba se tornando um vício que persegue a pessoa dentro da própria família, em suas relações pessoais, no trabalho e, infelizmente, dentro de uma casa espiritual (não só nos terreiros de Umbanda, mas nas casas espirituais em geral: Igrejas, Centros Kardecistas, Terreiros de Candomblé etc).
          O “médium fofoqueiro”, muitas vezes, não tem ideia do mal que acaba fazendo, pois se torna compulsivo e involuntário nas palavras (a língua acaba sendo mais rápida do que o pensamento racional e moral).
          Com isso acaba gerando desconforto dentro do ambiente do terreiro, pois finda no jogo cruel e imoral do “jogar uma pessoa” contra as outra, ou outras; amigos contra amigos, irmãos contra irmãos; Pai/Mãe de Santo contra o ou os filhos; os filhos contra o Pai/Mãe de Santo.
          Ou seja, gera um caos, onde o “médium fofoqueiro” fica olhando e se divertindo com tudo aquilo, sem dar conta do estrago que está fazendo.
          As situações podem chegar a um ponto tal que as próprias “entidades” do “médium fofoqueiro” passam a absorver esse mal, ou o médium passa a ser anímico a tal ponto que suas “entidades” passam a também fazer fofocas, tais como:

  • “tem uma pessoa aqui no terreiro que diz ser sua amiga, mas que vai te passar a perna”; 
  • “você deveria tomar cuidado, pois tem gente aqui dentro de olho no(a) seu(ua) homem/mulher”; 
  • “o cavalo de fulano fez aquelas obrigações, mas o seu não faz ...”.

          Essas situações são terríveis e acabam marcando o próprio médium, e, sem dizer, as suas “entidades”, pois acabam, ele/ela e as entidades, perdendo a credibilidade, a confiança.
          Nesse ponto, onde antes havia “o veneno pernicioso da fofoca” gerado pelo médium, ele acaba colhendo o próprio fel que plantou.
          Caindo em desgraça diante dos irmãos e da própria assistência, fazendo com que o Guia chefe da casa ou o próprio sacerdote chefe, acabe tendo que tomar medidas drásticas, como:

  • a suspensão, a bronca pública ou mesmo a expulsão do médium do terreiro.

          Porém, como lidar para que as coisas não cheguem a um ponto extremo de ter que expulsar um “médium fofoqueiro” de um Terreiro?
          Inicialmente as queixas devem ser levadas ao Guia chefe da casa e/ou ao Sacerdote de comando do Terreiro, para que ele possa avaliar essas queixas.
          Caso as mesmas sejam pertinentes, o “médium fofoqueiro” deve ser chamado, tendo em vista que a pessoa não faz essa prática por ser ruim, mas porque tem problemas diversos (baixa estima; ciúmes inexplicáveis; é muito possessiva e não aceita dividir ou ter perdas; problemas de relacionamento em casa: marido, pais ou filhos; é uma pessoa, muitas vezes, amarga com a vida e com as pessoas em volta dela, frustrada nos relacionamentos pessoais, nos relacionamentos familiares, no trabalho ou com sua própria aparência etc).
          Assim deve-se tem muito tato para conversar com o médium para que ele não se sinta perseguido ou constrangido (Normalmente o “médium fofoqueiro” e uma pessoa que se sente perseguida diante de qualquer problema, principalmente dentro daqueles que ela tenha provocado – isso é uma forma de autoproteção ou fuga do problema.
          Também se sente constrangido por qualquer motivo e diz, gagueijantemente, que não foi ele/ela colocando a culpa em outrem ou em ciúmes e invejas; chora copiosamente ou, em casos de fuga, se deixa receber um kiumba que diz que “vai levar, foi trabalho mandado ou algo do gênero”, fazendo muito estardalhaço e sendo agressivo).
          No todo a conversa deve ser franca é concentrada no problema colocado e se a pessoa tem ideia do que fez, buscando-se sempre os motivos (coerentes ou não).
          O “médium fofoqueiro” deve entender que aquele tipo de prática não pode existir dentro do terreiro, ficando claro que punições são cabíveis a esse tipo de prática, podendo chegar à expulsão.
          Caso as coisas tenham ido para o lado dos Guias do “médium fofoqueiro”, os mesmos devem ser convocados e chamados à atenção, pois não estão cuidando do “cavalo” devidamente, e, acima de tudo, estão permitindo o animismo e a falsa espiritualidade residirem no médium.
          O sacerdote também deve buscar saber o estado espiritual e mental do médium para que ele possa ser tratado e/ou cuidado (se for espiritual no espiritual, o Guia chefe da casa deve ser consultado para ver o que pode ser feito em termos de descarregos, banhos, oferendas e/ou obrigações; se for no material/mental, deve-se indicar um Guia da casa para acompanhar o médium, e, dependendo da gravidade do problema, um psicólogo, terapeuta ou mesmo um psiquiatra, deve ser recomendado).
          O “médium fofoqueiro” deve ser sempre monitorado até que os problemas sejam sanados, e o bem estar volte à comunidade como um todo.
          O trabalho espiritual é constante e não adianta acreditar que as coisas irão se resolver sozinhas ou pelo Astral Superior.
          Esse é um pensamento muito comodista, pois as coisas dos homens, em geral, são resolvidas pelos próprios homens ou com apoio e intervenção da espiritualidade através dos Guias.
          Se as coisas são deixadas de lado por medos vários, elas tendem a crescer a um ponto do insuportável, onde acabamos tomando medidas ou posicionamentos extremos, onde poderíamos ter uma ação mais preventiva ou pró-ativa para evitar ou sanar os problemas

Etienne Sales – GhostMaster
Sacerdote Umbandistas e pesquisador na área de Ciência das Religiões

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

A toda família e amigos do IEG,


26/10/2019 - GIRA DE DESCARREGO


Ao chegar no nosso centro, respeite, é um lugar sagrado, de Luz!!! Desligue o celular e fique em silêncio!!! Se concentre na ajuda que busca! O trabalho começa antes da gira!
Aqui não é casa de milagre! É uma casa de fé, de Deus, de Luz, de oração! O milagre está dentro de cada um de nós, para alcança-lo depende apenas de nós mesmos, nossa fé e de nosso merecimento!
AQUI NÃO SE FAZ AMARRAÇÃO! NÃO SE FAZ MAL!
Exú, Pomba Gira e Exú Mirim são entidades de luz, evoluídas que trabalham dentro da Lei divina para ajudar aquele que tem fé!
Boa Gira a todos! Axé! Saravá!!!

#EXUNAOEDIADO #GUARDIÃO #UMBANDA

CAMBONO


O que é cambono?
No livro “Umbanda sem Medo I ” vemos :
“A palavra “Cambono” é originária do termo: Kambondo; Kambono; Kambundu; que nada mais é do que um título consagrado aos homens que não entram em transe mediúnico, e são responsáveis por várias funções de alta confiabilidade nos Candomblés de Nação Congo Angola.
Portanto, esse termo já existia antes da anunciação da Umbanda e já era consagrado para definir um cargo auxiliar importante dentro dos culto-afros, sendo, posteriormente absorvido pelos umbandistas para definir os obreiros que auxiliam os Guias Espirituais nos trabalhos mediúnicos. Qualquer tipo de “cargo, atividade e/ou funções” dentro de um Terreiro umbandista tem como designativo o pré-nome: Cambono, seguido pela atividade que ocupa.”
Assim podemos perceber que ser cambono exige antes de mais nada muita responsabilidade e dedicação, pois são antes de mais nada os responsáveis por manter a vibração do trabalho sempre alta, a organização e a segurança do mesmo.

Iniciação do Cambono
Na maioria dos casos de iniciação na umbanda, antes de ser cambono, o indivíduo começou a frequentar a assistência seja por curiosidade, por acompanhar outras pessoas e na pior situação por necessidade, pois muitas vezes se começa a aflorar a mediunidade em pessoas que não tem nenhum conhecimento a respeito e acabam achando que estão com algum tipo de doença.
Assim como todo início, tudo é diferente e estranho, vendo pessoas todas vestidas de branco agindo de formas esquisitas, hora “imitando” uma criança, hora um índio, velho, pescador, etc., causando uma certa dúvida se seria mais uma falsidade de pessoas querendo enganar outras.
Mas aí chega a hora do seu primeiro atendimento, bate aquele nervosismo, fazendo a mão suar, aquele frio na barriga e então você vai sendo direcionado pelos cambonos que estão auxiliando no trabalho para uma entidade incorporada no médium. Nos primeiros momentos você fica meio apreensivo em saber como deve agir, mas ai a entidade de recepciona com seus
cumprimentos característicos e com o maior respeito e educação lhe pergunta o que deseja ser ajudado.
           Aí você começa a contar seu(s) problema(s) de um modo as vezes angustiado, as vezes preocupado, e ela se mantém com a maior atenção para escutá-lo. Ao terminar seus relatos, com toda paciência e carinho, vem aquela chuva fraterna de orientações e revelações que nos deixam maravilhados, perplexos, acendendo a chama da esperança que estava ali quase apagando, nos fazendo sentir de novo aquela auto estima dando-nos uma nova “força” para enfrentar com fé e perseverança as “dificuldades” que a vida nos impõe.
Então você fica encantando com tudo aquilo e começa a frequentar aquele terreiro em todos os trabalhos, começando a se identificar com alguma(s) entidade(s)/médium(s), se sentindo cada vez mais confiante e agradecido com tudo o que te é passado. Chega então o momento em que o responsável do trabalho ou alguma das entidades te revela: “Você é médium, se quiser desenvolver sua mediunidade nesse terreiro esteja convidado.” Pronto, nesse momento começa aquela bateria de dúvidas e indagações sobre o que você deve fazer: dedicar seu tempo ao auxílio do próximo ou manter sua vida como está?
Várias são as variáveis que precisam ser resolvidas, e em muitos casos a resposta acaba sendo positiva, pois muitos sentem e aceitam o chamado para servir o próximo na caridade.

Sou Cambono, e agora?
Uma pergunta muito interessante, que nos leva a seguinte reflexão: Qual a real função de um cambono em um terreiro de Umbanda?
Me atrevo a dizer que Cambono é a peça fundamental em uma Gira de Umbanda, pois é o responsável para que tudo transcorra da melhor forma possível em um trabalho.
Em alguns terreiros, existe uma diferenciação entre os cambonos para melhor definir e organizar a função durante um trabalho
- Cambone-Chefe
Precisa ter o conhecimento de todo o ritual que envolve as giras, para poder orientar os demais filhos, sobre o modo como trabalham os guias; precisa conhecer a doutrina e as normas seguidas no terreiro (horários, acessos, comportamento, roupas adequadas, material, fundamentos, regras, deveres, direitos); ter a atenção quadriplicada, para atender as solicitações do guia chefe de trabalho, assim como observar (médiuns, cambones, assistência) e zelar pelo bom andamento e agilidade dos trabalhos. Ele é quem transmite as ordens dos Guias Chefes de cada gira, por isso deve ser prontamente atendido. Precisa conhecer bem a doutrina e sobre mediunidade, para saber lidar com as diferentes formas de manifestações espirituais, e se for o caso, saber doutriná-las.
* Puxadas/ Transporte
* Linha de Omulu
* Entidades de pessoas da assistência
- Cambones dos médiuns de trabalho
Assim como os médiuns de trabalho seguem as recomendações do dirigente com relação aos cuidados (banhos de ervas, condutas, comportamento, postura, etc), a regra é a mesma para os cambones.
O cambone tem que compreender que ele não é empregado do médium, nem da entidade espiritual, pelo fato de ter que servir ao trabalho espiritual, seja acendendo um charuto, uma palha, segurando um cinzeiro ou fazendo anotações. Pelo contrário, ele está auxiliando e muito a parte material do trabalho, está sendo fraterno e colaborador.
Do ponto de vista espiritual, as entidades do cambone (que também é um médium em desenvolvimento, mesmo não tendo mediunidade de incorporação), suas entidades estão muito próximas, e trabalham em conjunto (muitas vezes sem que eles percebam), com as entidades dos médiuns de incorporação. Por essa simples razão, é de suma importância que o cambone esteja sempre com os pensamentos elevados, atento ao trabalho, evitando distrair-se, o que seria prejudicial à ele próprio e ao meio no qual interage.
Quem zela pelos itens de trabalho usados pelas entidades dos médiuns de trabalho, são os próprios médiuns, cabendo então aos cambones tirarem todas as dúvidas com o responsável do que será usado, antes do trabalho iniciar.
Servir na função de cambone, não implica em bloqueio de mediunidade. Pelo contrário, é uma experiência riquíssima no desenvolvimento de qualquer tipo de mediunidade, o contato direto com a entidade incorporada.

- O Cambone da Assistência
           Tem a função de distribuir e controlar as fichas de atendimento, manter a ordem e organização, permitindo maior fluidez e agilidade nos trabalhos de atendimento; deve zelar pela segurança, orientar o público em caso de possíveis dúvidas que venham a surgir, sobre a maneira que se trabalha no terreiro, dias, horários; assim como dar assistência e tomar as providências necessárias, caso alguém esteja passando algum mal-estar, seja ele físico, emocional ou espiritual.
Além disso, o Cambone de Assistência também tem a função de relatar diretamente ao Cambone-Chefe, quaisquer anormalidades que venham a prejudicar o andamento dos trabalhos, ou que fujam as regras e procedimentos do terreiro.
- Cambone Auxiliar
Tem a função de observar o andamento da gira; no intuito de procurar compreender como e porque o terreiro trabalha daquela forma. Ele deve também auxiliar ou substituir o cambone de trabalho, ou de assistência quando for necessário, zelar pela segurança, ordem, respeito dentro dos trabalhos. Deve procurar ser proativo, verificar se alguém precisa de ajuda, ou de alguma orientação que ele possa dar dentro do seu grau hierárquico e do seu conhecimento. Em caso de dúvida, pergunte sempre para o mais antigo, ou para o dirigente no momento que for oportuno.
Independentemente do modo como cada terreiro trabalha, a função de um Cambono, de um modo geral, é manter o total equilíbrio da Gira, fazendo com que tudo e todos (inclusive médiuns) respeitem as normas e regras da casa, orientando a assistência no que for preciso (tirar dúvidas, direcionar as pessoas aos locais corretos, solicitar o silêncio e a concentração de todos, auxiliar no atendimento as entidades), enfim, zelar e prezar por tudo aquilo que foi orientado mantendo sempre a harmonia e a serenidade, para que nada quebre seu equilíbrio e consequentemente do trabalho.
Preparação do Cambono para os trabalhos
Assim como os médiuns de incorporação os devem se preparar sempre nos dias em que vai ter Gira. Nesses dias, o cambono deve ter todo um preparo com a alimentação (não comer carne vermelha nem comida pesada), com o seu bem estar mental, evitar desavenças e situações que o deixe nervoso ou triste, nada que vá atrapalhar o seu equilíbrio energético.
Além disso, fazer seus banhos de descarrego em dia também é uma obrigação, pois é o melhor meio de assegurar a limpeza constante da sua áurea elevando sua vibração e cria um campo vibratório em sua volta afastando qualquer “encosto” não desejável que possa te atrapalhar.
Em nosso terreiro, esses banhos de descarrego são feitos nas segundas, quartas e sextas, sendo feito geralmente com as ervas: alecrim, arruda e guiné.
Outro fato importantíssimo que se deve seguir é a chegada aos trabalhos, pois quanto mais tranquilo for sua chegada/preparação antes do trabalho, melhor será seu desempenho no mesmo. Portanto, chegue pelo menos meia hora antes do trabalho, se já terminou tudo o que tinha que ser organizado, sente um pouco na frente do Congá, concentre, reflita, peça a seus guias e ao Pai Oxalá para que seja sempre guiado e protegido durante os trabalhos, para que tudo ocorra da melhor forma possível, para que tenha toda a segurança e que nada atrapalhe esse momento de oração e fé.
É de suma importância que o cambono zele por isso, pois é a segurança de se obter um bom trabalho.

Reflexão
Essas orientações são um resumo de tudo aquilo que o Cambono representa na Umbanda, suas responsabilidades e cuidados para que mantenha sempre a organização, segurança e respeito aos trabalhos.
Nunca esqueça, a grandiosidade da vida está em servir ao próximo, pois não tem recompensa maior do que a satisfação de partilhar a felicidade de alguém que encontrou em você a ajuda que tanto buscava. 
Um muito obrigado pela sua presença na Umbanda Cambono, muito Axé. 
Saravá!!!


HISTÓRIA DA UMBANDA


No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes, um jovem rapaz com 17 anos de idade, que se preparava para ingressar na carreira militar na Marinha, começou a sofrer estranhos "ataques".
           Sua família, conhecida e tradicional na cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos acontecimentos.
           Esses "ataques" do rapaz, eram caracterizados por posturas de um velho, falando coisas sem sentido e desconexas, como se fosse outra pessoa que havia vivido em outra época. Muitas vezes assumia uma forma que parecia a de um felino lépido e desembaraçado que mostrava conhecer muitas coisas da natureza.
Após examiná-lo durante vários dias, o médico da família recomendou que seria melhor encaminhá-lo a um padre, pois o médico (que era tio do paciente), dizia que a loucura do rapaz não se enquadrava em nada que ele havia conhecido. Acreditava mais, era que o menino estava endemoniado.
Alguém da família sugeriu que "isso era coisa de espiritismo" e que era melhor levá-lo à Federação Espírita de Niterói, presidida na época por José de Souza. No dia 15 de novembro, o jovem Zélio foi convidado a participar da sessão, tomando um lugar à mesa.
Tomado por uma força estranha e alheia a sua vontade, e contrariando as normas que impediam o afastamento de qualquer dos componentes da mesa, Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma flor". Saiu da sala indo ao jardim e voltando após com uma flor, que colocou no centro da mesa. Essa atitude causou um enorme tumulto entre os presentes. Restabelecidos os trabalhos, manifestaram-se nos médiuns kardecistas espíritos que se diziam pretos escravos e índios. O diretor dos trabalhos achou tudo aquilo um absurdo e advertiu-os com aspereza, citando o "seu atraso espiritual" e convidando-os a se retirarem.
Após esse incidente, novamente uma força estranha tomou o jovem Zélio e através dele falou: _"Porque repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Será por causa de suas origens sociais e da cor ?"
Seguiu-se um diálogo acalorado, e os responsáveis pela sessão procuravam doutrinar e afastar o espírito desconhecido, que desenvolvia uma argumentação segura.
Um médium vidente perguntou: _"Por quê o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram, quando encarnados, são claramente atrasados? Por quê fala deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome irmão?
_"Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim, não haverá caminhos fechados."
_"O que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel Malagrida. Acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como caboclo brasileiro."
_"Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã (16 de novembro) estarei na casa de meu aparelho, às 20 horas, para dar início a um culto em que estes irmãos poderão dar suas mensagens e, assim, cumprir missão que o Plano Espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados.”
O vidente retrucou: _"Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto"? perguntou com ironia. E o espírito já identificado disse:
_"Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei".
Para finalizar o caboclo completou:
_"Deus, em sua infinita Bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal, rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornariam iguais na morte, mas vocês, homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Porque não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem sido pessoas socialmente importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além?"
imóvel, localizado na rua Floriano Peixto, nº 30, em Neves, 
Niterói – RJ
No dia seguinte, na casa da família Moraes, na rua Floriano Peixoto, número 30, ao se aproximar a hora marcada, 20:00 h, lá já estavam reunidos os membros da Federação Espírita para comprovarem a veracidade do que fora declarado na véspera; estavam os parentes mais próximos, amigos, vizinhos e, do lado de fora, uma multidão de desconhecidos.
Às 20:00 h, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que naquele momento se iniciava um novo culto, em que os espíritos de velhos africanos que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de atuação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas em sua totalidade para os trabalhos de feitiçaria; e os índios nativos de nossa terra, poderiam trabalhar em benefício de seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social.
A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica principal deste culto, que teria por base o Evangelho de Jesus.
O Caboclo estabeleceu as normas em que se processaria o culto. Sessões, assim seriam chamados os períodos de trabalho espiritual, diárias, das 20:00 às 22:00 h; os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso que se iniciava: UMBANDA – Manifestação do Espírito para a Caridade.
A Casa de trabalhos espirituais que ora se fundava, recebeu o nome de Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o filho nos braços, também seriam acolhidos como filhos todos os que necessitassem de ajuda ou de conforto.
Ditadas as bases do culto, após responder em latim e alemão às perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou a parte prática dos trabalhos.
O caboclo foi atender um paralítico, fazendo este ficar curado. Passou a atender outras pessoas que haviam neste local, praticando suas curas.
Nesse mesmo dia incorporou um preto velho chamado Pai Antônio, aquele que, com fala mansa, foi confundido como loucura de seu aparelho e com palavras de muita sabedoria e humildade e com timidez aparente, recusava-se a sentar-se junto com os presentes à mesa dizendo as seguintes palavras:
"_ Nêgo num senta não meu sinhô, nêgo fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nêgo deve arrespeitá."
Após insistência dos presentes fala:
"_Num carece preocupá não. Nêgo fica no toco que é lugá di nego."
Assim, continuou dizendo outras palavras representando a sua humildade. Uma pessoa na reunião pergunta se ele sentia falta de alguma coisa que tinha deixado na terra e ele responde:
"_Minha caximba. Nêgo qué o pito que deixou no toco. Manda mureque busca."
Tal afirmativa deixou os presentes perplexos, os quais estavam presenciando a solicitação do primeiro elemento de trabalho para esta religião. Foi Pai Antonio também a primeira entidade a solicitar uma guia, até hoje usadas pelos membros da Tenda e carinhosamente chamada de "Guia de Pai Antonio".
No dia seguinte, verdadeira romaria formou-se na rua Floriano Peixoto. Enfermos, cegos etc. vinham em busca de cura e ali a encontravam, em nome de Jesus. Médiuns, cuja manifestação mediúnica fora considerada loucura, deixaram os sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais.
A partir daí, o Caboclo das Sete Encruzilhadas começou a trabalhar incessantemente para o esclarecimento, difusão e sedimentação da religião de Umbanda. Além de Pai Antônio, tinha como auxiliar o Caboclo orixá Malé, entidade com grande experiência no desmanche de trabalhos de baixa magia.
Em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebeu ordens do Astral Superior para fundar sete tendas para a propagação da Umbanda. As agremiações ganharam os seguintes nomes:
Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia; Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição; Tenda Espírita Santa Bárbara; Tenda Espírita São Pedro; Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge; e Tenda Espírita São Gerônimo. Enquanto Zélio estava encarnado, foram fundadas mais de 10.000 tendas a partir das mencionadas.
Embora não seguindo a carreira militar para a qual se preparava, pois sua missão mediúnica não o permitiu, Zélio Fernandino de Moraes nunca fez da religião sua profissão. Trabalhava para o sustento de sua família e diversas vezes contribuiu financeiramente para manter os templos que o Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou, além das pessoas que se hospedavam em sua casa para os tratamentos espirituais, que segundo o que dizem parecia um albergue. Nunca aceitara ajuda monetária de ninguém era ordem do seu guia chefe, apesar de inúmeras vezes isto ser oferecido a ele.
Ministros, industriais, e militares que recorriam ao poder mediúnico de Zélio para a cura de parentes enfermos e os vendo recuperados, procuravam retribuir o benefício através de presentes, ou preenchendo cheques vultosos. "Não os aceite. Devolva-os!", ordenava sempre o Caboclo. A respeito do uso do termo espírita e de nomes de santos católicos nas tendas fundadas, o mesmo teve como causa o fato de naquela época não se pode registrar o nome Umbanda, e quanto aos nomes de santos, era uma maneira de estabelecer um ponto de referência para fiéis da religião católica que procuravam os préstimos da Umbanda. O ritual estabelecido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas era bem simples, com cânticos baixos e harmoniosos, vestimenta branca, proibição de sacrifícios de animais. Dispensou os atabaques e as palmas. Capacetes, espadas, cocares, vestimentas de cor, rendas e lamês não seriam aceitos. As guias usadas são apenas as que determinam a entidade que se manifesta. Os banhos de ervas, os amacis, a concentração nos ambientes vibratórios da natureza, a par do ensinamento doutrinário, na base do Evangelho, constituiriam os principais elementos de preparação do médium.
O ritual sempre foi simples. Nunca foi permitido sacrifícios de animais. Não utilizavam atabaques ou qualquer outros objetos e adereços. Os atabaques começaram a ser usados com o passar do tempo por algumas das Tendas fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, mas a Tenda Nossa Senhora da Piedade não utiliza em seu ritual até hoje.
Cabana do Pai Antônio 
Após 55 anos de atividades à frente da Tenda Nossa Senhora da Piedade (1º templo de Umbanda), Zélio entregou a direção dos trabalhos as suas filhas Zélia e Zilméa, continuando, ao lado de sua esposa Isabel, médium do Caboclo Roxo, a trabalhar na Cabana de Pai Antônio, em Boca do Mato, distrito de Cachoeiras de Macacu – RJ, dedicando a maior parte das horas de seu dia ao atendimento de portadores de enfermidades psíquicas e de todos os que o procuravam.
Em 1971, a senhora Lilia Ribeiro, diretora da TULEF (Tenda de Umbanda Luz, Esperança, Fraternidade – RJ) gravou uma mensagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas, e que bem espelha a humildade e o alto grau de evolução desta entidade de muita luz. Ei-la:
"A Umbanda tem progredido e vai progredir. É preciso haver sinceridade, honestidade e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns que irão se vender e que serão, mais tarde, expulsos, como Jesus expulsou os vendilhões do templo. O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem com que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao pai de terreiro, como no coração do homem que fala à mãe de terreiro. É preciso haver muita moral para que a Umbanda progrida, seja forte e coesa. Umbanda é humildade, amor e caridade – está a nossa bandeira. Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxossi, de Ogum, de Xangô. Eu, porém, sou da falange de Oxossi, meu pai, e não vim por acaso, trouxe uma ordem, uma missão. Meus irmãos: sejam humildes, tenham amor no coração, amor de irmão para irmão, porque vossas mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que venham a baixar entre vós; é preciso que os aparelhos estejam sempre limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou aqui na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles que vêm em busca de socorro nas casas de Umbanda. Meus irmãos: meu aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos 18. Posso dizer que o ajudei a casar, para que não estivesse a dar cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua mediunidade, eu pudesse implantar a nossa Umbanda. A maior parte dos que trabalham na Umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas que saíram desta Casa. Tenho uma coisa a vos pedir: se Jesus veio ao planeta Terra na humildade de uma manjedoura, não foi por acaso. Assim o Pai determinou. Podia ter procurado a casa de um potentado da época, mas foi escolher aquela que havia de ser sua mãe, este espírito que viria traçar à humanidade os passos para obter paz, saúde e felicidade. Que o nascimento de Jesus, a humildade que Ele baixou à Terra, sirvam de exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade por pensamento ou práticas; que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar em vossos corações e nos vossos lares. Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes julgados; acreditai em Deus e a paz entrará em vosso lar. É dos Evangelhos. Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos companheiros que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam a necessidade de cada um de vós e que, ao sairdes deste templo de caridade, encontreis os caminhos abertos, vossos enfermos melhorados e curados, e a saúde para sempre em vossa matéria. Com um voto de paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e sempre serei o humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas".
Zélio Fernandino de Moraes dedicou 66 anos de sua vida à Umbanda, tendo retornado ao plano espiritual em 03 de outubro de 1975, com a certeza de missão cumprida. Seu trabalho e as diretrizes traçadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas continuam em ação através de suas filhas Zélia e Zilméa de Moraes, que têm em seus corações um grande amor pela Umbanda, árvore frondosa que está sempre a dar frutos a quem souber e merecer colhê-los.

FONTE: Infelizmente a fonte deste texto é desconhecida, quem souber nos avise para darmos os créditos. Mas é fato conhecido que o grande responsável pela disseminação da histório de Zélio é Pai Ronaldo Linares, comunicador, escritor, pai de santo fundador da Casa Pai Benedito de Aruanda, do Santuário Nacional da Umbanda, idealizador e criador do primeiro curso de formação sacerdotal de Umbanda do País.